Quando Odete Roitman (interpretada por Débora Bloch) cai fatalmente no Copacabana Palace em 6 de outubro de 2025, a morte de Odete Roitman desperta uma ansiedade que lembra a febre de 1988. A revelação do assassino está programada para o último capítulo, em 17 de outubro, e a Rede Globo tem um plano quase militar para que nenhum vazamento chegue à imprensa. A autoria da trama cabe à escritora Manuela Dias, que já garantiu que o desfecho será diferente da versão original.
Contexto e expectativa
O remake de Vale Tudo chegou à tela da Globo em janeiro de 2025 e, desde então, tem alimentado discussões nas redes sociais. A trama, ambientada nos bastidores da alta sociedade carioca, mistura negócios ilícitos, romances proibidos e um suspense que culmina na morte da vilã mais icônica da teledramaturgia nacional. A expectativa é tão grande que até apostas beneficentes surgiram em restaurantes de Santos, onde nomes como "Freitas" e "Heleninha" lideram as apostas.
A cena do assassinato no remake
No capítulo de 6 de outubro, Odete é encontrada sem vida em sua suíte no Copacabana Palace. A cena, dirigida por Paulo Silvestrini, foi filmada em um set que reproduz fielmente o interior luxuoso do hotel, com luzes baixas e um silêncio que corta a respiração. Segundo a própria Bloch, a gravação exigiu três tomadas para captar a reação do personagem ao ouvir o disparo.
Quem são os principais suspeitos?
Seis nomes circulam pela narrativa como possíveis assassinos:
- César (interpretado por Cauã Reymond)
- Maria de Fátima (Bella Campos)
- Marco Aurélio (Alexandre Nero)
- Leila (Carolina Dieckmann)
- Heleninha (Paolla Oliveira)
- Celina (Malu Galli)
Manuela Dias revelou que, ao contrário da versão original, Leila não será a assassina. “Quero surpreender o público que já conhece cada detalhe da história de 1988”, afirmou a autora em entrevista à Folha de S.Paulo.

Como a Globo protege o segredo?
A emissora adotou medidas incomuns para evitar vazamentos: apenas os atores que participam da cena tinham acesso ao roteiro completo, entregue em envelopes lacrados no dia da gravação. Além disso, um "cerco de confidencialidade" foi imposto a toda a produção, incluindo equipe de iluminação e direção de arte. Um insider da Globo, que prefere permanecer anônimo, contou que até o estúdio onde a cena foi gravada foi equipado com câmeras internas, mas os monitores foram desligados imediatamente após a tomada final.
Comparação com a versão original de 1988
No original, Beatriz Segall deu vida à Odete e foi morta quando a câmera ainda apontava para ela – um truque que aumentou o mistério. Na época, o segredo foi tão bem guardado que o elenco recebeu o roteiro da cena no dia da gravação, em 6 de janeiro de 1988, no antigo estúdio da Globo localizado no Jardim Botânico. Naquela versão, o assassino acabou sendo Leila, interpretada por Cássia Kiss. O remake, porém, introduz uma trama paralela: a revelação de que Odete tem um filho vivo, Leonardo (Guilherme Magon), que vive em estado vegetativo e será usado como moeda de troca em um sequestro futuro.
O que vem pela frente?
Com a morte de Ana Clara (Samantha Jones) nos últimos episódios, surgiram novos suspeitos e teorias nas redes. Alguns fãs apontam que o próximo capítulo pode trazer uma reviravolta envolvendo o marido de Odete, Afonso (Humberto Carrão), que ainda não foi mencionado no caso do assassinato. O último episódio, marcado para 17 de outubro, promete revelar não só o autor do disparo, mas também fechar arcos de personagens que ainda permanecem em aberto, como a trama do sequestro de Maria de Fátima.

Frequently Asked Questions
Quem será o assassino de Odete Roitman no remake?
A identidade ainda está sob sigilo absoluto da Rede Globo. Apenas o último capítulo, exibido em 17 de outubro de 2025, revelará o culpado, mantendo o suspense que marcou a versão original.
Como a trama de Vale Tudo está diferente da versão de 1988?
Além de mudar o assassino, o remake introduz novos segredos – como o filho vegetativo Leonardo – e altera relações amorosas. A criadora Manuela Dias também aboliu a morte de Leila, que na versão original foi a culpada.
Por que o Copacabana Palace foi escolhido como cenário?
O hotel simboliza o luxo e a exclusividade que cercam a personagem de Odete Roitman, reforçando seu status de magnata da TCA. Além disso, o ambiente histórico agrega suspense visual à cena do crime.
Quais são as apostas mais populares sobre o assassino?
Em restaurantes de Santos, nomes como "Freitas" (interpretado por Luis Lobianco), "Heleninha" (Paolla Oliveira) e "Celina" (Malu Galli) lideram as apostas, seguidos de perto por "César" e "Marco Aurélio".
O que o público pode esperar do último capítulo?
Além da revelação do assassino, o episódio final fechará arcos como o sequestro de Maria de Fátima e a situação de Leonardo, entregando respostas que prometem mudar o panorama da trama para sempre.
Comentários
Luara Vieira
A morte de Odete Roitman marcou um dos momentos mais intensos da teledramaturgia brasileira.
O fato de ter acontecido no Copacabana Palace traz à tona o simbolismo do luxo que a personagem sempre cultivou.
Além do impacto visual, a forma como a Globo protegeu o segredo demonstra um comprometimento raro com a narrativa.
A estratégia de entregar o roteiro em envelopes lacrados é quase digna de filmes de espionagem.
Essa atitude não só aumenta a curiosidade do público como também eleva a credibilidade da produção.
Vale lembrar que, na versão original de 1988, a surpresa foi ainda maior porque a própria Beatriz Segall foi morta diante das câmeras.
Comparar os dois momentos nos permite refletir sobre a evolução da linguagem televisiva ao longo de quase quatro décadas.
A escolha de mudar o assassino para não ser mais a Leila traz um frescor à trama e respeita o conhecimento dos fãs antigos.
Ao mesmo tempo, a introdução de novos arcos, como o filho vegetativo Leonardo, amplia o universo narrativo.
Esse elemento pode servir como ponto de convergência para futuras histórias ou spin‑offs.
Os suspeitos apresentados – César, Maria de Fátima, Marco Aurélio, Leila, Heleninha e Celina – formam um leque diversificado de motivações.
Cada um possui um vínculo particular com Odete, o que torna a investigação ainda mais complexa.
As apostas nas redes sociais, especialmente em Santos, demonstram como a cultura pop se mistura com a economia informal.
Independentemente de quem seja o assassino, o suspense já está garantido graças ao controle de vazamento da Globo.
Portanto, o público pode esperar um desfecho surpreendente que, esperamos, honre tanto a memória da obra original quanto a criatividade da nova produção.
Tais Tais
Olha, a parada de escolher o Copacabana como cenário dá um toque de glamour que combina perfeitamente com o perfil da Odete.
É como se a própria cidade fosse cúmplice desse drama, misturando a elegância carioca com o mistério que a trama quer criar.
E ainda tem o detalhe de que a Globo está tratando isso como se fosse operação secreta, o que só aumenta a curiosidade de quem acompanha.
Camila Mayorga
É meio louco como eles conseguem guardar segredo assim, parece até conspiração de filme! 😮
Mas a verdade é que a gente adora especular quem será o culpado.
Robson Santos
A produção demonstra um nível de sigilo que beira o militar.
Brasol Branding
Concordo que o controle de informação é impressionante, quase como se fosse um clube exclusivo.
Mas, ao mesmo tempo, esse clima de mistério faz a gente ficar grudado na tela, esperando cada pista como se fosse uma caça ao tesouro.
Fábio Neves
Será que não estamos sendo manipulados pelos executivos da Globo?
Talvez todo esse segredo sirva apenas para criar hype e vender mais publicidade.
Fico desconfiado quando tudo parece tão bem ensaiado.
Quem sabe o verdadeiro assassino nem exista.
Thaty Dantas
Os suspeitos são bem construídos, cada um tem um motivo plausível.
É isso que deixa a trama tão engajante.