As eleições municipais de Curitiba em 2024 estão ficando cada vez mais intensas com a confirmação de um segundo turno entre Eduardo Pimentel do Partido Social Democrático (PSD) e Cristina Graeml do Partido da Mulher Brasileira (PMB). Após a apuração de 95% dos votos, Pimentel conquistou 33,14% dos votos válidos, enquanto Graeml obteve 31,61%. Esta pontuação os coloca em rota de colisão para a etapa decisiva marcada para 27 de outubro de 2024. Entretanto, não são os únicos personagens deste enredo eleitoral acirrado.
Luciano Ducci, do Partido Socialista Brasileiro (PSB), apareceu como terceiro colocado, conquistando 19,48% dos votos. Embora Ducci não tenha avançado para o segundo turno, seu apoio agora torna-se crucial para qualquer um dos dois candidatos restantes, o que adiciona uma camada extra de complexidade às alianças políticas nesta reta final. A lei eleitoral brasileira determina que um candidato deve ultrapassar a casa dos 50% dos votos válidos para vencer no primeiro turno, algo que não ocorreu com Pimentel e Graeml. Essa regra é uma constante em cidades como Curitiba, cuja população ultrapassa os 200 mil habitantes.
É importante destacar o papel da participação dos eleitores neste processo. Todos aqueles que não compareceram ao primeiro turno, seja por motivos pessoais ou imprevistos, ainda possuem o direito e o dever de participar na segunda rodada de votação, desde que seu registro eleitoral esteja em dia. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) considera cada turno como uma eleição independente, o que significa que a ausência no primeiro turno não impede o exercício do voto no segundo.
A justificativa pela ausência no primeiro turno é um procedimento que precisa ser realizado de forma ativa pelo eleitor. O TSE dispõe de plataformas como o e-Título e o Sistema Justifica, que oferecem aos eleitores meios para justificar a ausência. Contudo, é importante lembrar que a justificativa não é um processo automático e precisa ser submetida à aprovação de um juiz eleitoral competente.
As eleições municipais em uma cidade como Curitiba vão além do simples ato de votação. São um reflexo direto das necessidades e desejos coletivos de uma população imersa em sua história e cultura próprias. A importância de um líder capaz de atender essas demandas é fundamental. Pimentel e Graeml representam figuras que se embrenharam em várias camadas da política local, buscando oferecer ao público propostas que prometem atender as questões complexas da cidade.
A corrida eleitoral também ressalta as diferenças nas plataformas políticas de cada candidato. Enquanto Pimentel foca em continuar algumas das políticas estabelecidas e trazer melhorias em áreas específicas como infraestrutura e mobilidade urbana, Graeml aborda questões relacionadas às políticas sociais e ao empoderamento de grupos marginalizados. Assim sendo, os debates e comícios até o final de outubro serão cruciais para os eleitores indecisos, que podem determinar o rumo das eleições.
No Brasil, a votação é obrigatória para os cidadãos alfabetizados entre 18 e 70 anos. Para os que têm mais de 70 anos ou para aqueles com idades entre 16 e 18 anos, o voto é opcional, assim como para pessoas não alfabetizadas. Esta obrigatoriedade reflete o reconhecimento do voto como um dos principais instrumentos da democracia, onde a opinião de cada um constrói o futuro das gerações subsequentes.
Com a aproximação do segundo turno, Curitiba se prepara para mais um dia decisivo na sua história política. A cidade observa atentamente os movimentos políticos e as articulações dos dois candidatos, esperando por soluções que tragam melhorias tangíveis para todos os seus cidadãos. Até o dia 27 de outubro, ainda há muito jogo político pela frente, o que pode definir o futuro e a direção da cidade.
Esses elementos enfatizam a necessidade de engajamento e participação política como pilares da sociedade democrática. As mudanças que podem ocorrer após as eleições repercutirão em vários aspectos da vida dos habitantes de Curitiba, desde o transporte público até o desenvolvimento de políticas de igualdade. Assim, cabe a cada cidadão decidir, com seu voto, qual dos respectivos candidatos melhor representa seu futuro desejo para cidade.